Você já ouviu falar em uma política que permite ao funcionário levar o próprio equipamento para o escritório? Talvez pareça algo fora da realidade, mas isso já existe e já é uma tendência para os próximos anos. O termo se chama Bring Your Own Device ou BYOD que em tradução livre significa “traga seu próprio dispositivo”.
As empresas que aderem ao BYOD fazem isso com a intenção de inovar, possibilitando mais praticidade ao ambiente de trabalho. Muitas delas são vistas como instituições modernas e que chamam a atenção para ideais que dão mais autonomia aos seus colaboradores.
Vantagens para as empresas
A principal vantagem para a implementação do BYOD é a redução de custos com gerenciamento de tecnologia. Isso se torna responsabilidade do próprio colaborador, já que a equipe de TI não precisa investir na compra de equipamentos, na manutenção e muito menos na substituição em caso de ficarem desgastados ao longo do tempo.
Outro fator interessante para as empresas que optam por essa política é o aumento de satisfação. De acordo com informações divulgadas pela Forcepoint, os colaboradores se sentem até 16% mais produtivos quando estão trabalhando com equipamentos que já conhecem e que podem personalizar da maneira que quiserem. Em outras palavras, pessoas motivadas entregam resultados melhores.
Quais são os riscos?
Mas esses benefícios só podem ser garantidos quando a empresa desenvolve algum tipo de administração. Isso é essencial, pois o que ameaça o funcionamento é justamente a falta de segurança dos equipamentos. Os computadores e notebooks ficam mais propensos a ataques cibernéticos e roubo de dados quando são tanto para uso pessoal quanto corporativo.
Um exemplo simples de vulnerabilidade é conectar o dispositivo em uma rede pública de internet. Esse ato inocente e muitas vezes impensado, permite que vírus se infiltrem na máquina e quando ela estiver em uma conexão segura, pode infectar outros computadores do mesmo escritório. Por isso, algumas diretrizes precisam ser seguidas mesmo que o colaborador esteja utilizando seu dispositivo particular como ferramenta de trabalho.
A primeira é justamente incentivar a cultura de proteção de dados. Um funcionário bem informado age de forma mais responsável e pode perceber quando algo está errado mesmo que ele não saiba exatamente do que se trata. Outra dica importante é definir uma política de senhas e privacidade, para reforçar a mensagem de que os dados empresariais não dizem respeito a mais ninguém e precisam ser mantidos em total sigilo.
Aliado a isso, também é importante ressaltar que as empresas podem disponibilizar ferramentas de segurança se quiserem ainda mais garantias. O Smart Firewall da Ávato é um bom exemplo para isso.
Essa solução possui recursos como o endpoint, uma ferramenta que garante a proteção dos dispositivos conectados à rede corporativa. Isso significa que mesmo que a máquina tenha sido conectada a uma rede pública, não existe o risco quando ela for conectada à internet privada.
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