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Segurança da informação: guia completo para pequenos negócios

A segurança da informação não é apenas uma palavra-chave do momento para pequenos negócios. Trata-se de sobrevivência, de um conjunto de estratégias que asseguram os melhores resultados no dia a dia. Afinal, como estamos vendo o número de sistemas crescerem vertiginosamente, é comum que os riscos aumentem, o que gera necessidade maior por proteção.


Quando consideramos os pequenos negócios, a importância é ainda maior e mais urgente, já que essas empresas não podem cometer grandes erros e precisam se estabelecer no mercado. Nesse sentido, é interessante adotar a proteção como uma forma de também impulsionar a inovação.


Se quiser saber sobre como otimizar a segurança em sua empresa, acompanhe atentamente os tópicos a seguir.


O que é segurança da informação?

A segurança da informação compreende um conjunto de métodos, estratégias, ações e políticas que visam proteger os dados e os sistemas de uma organização. Ou seja, combater riscos e ameaças em diversos âmbitos: no mundo físico e no mundo online. O objetivo é garantir a continuidade saudável das operações, com aplicações funcionando em perfeito estado.


É muito similar à proteção no âmbito offline. Nesse caso, o foco é preservar alguns elementos de valor, como os bens das pessoas e a vida humana. Nesse sentido, são empregadas algumas ações específicas, de modo a preparar uma defesa robusta contra os principais ataques possíveis.


A segurança da informação se torna ainda mais relevante em um mundo no qual a informação vira um ativo tão fundamental, já que move as empresas e o mercado. A circulação de informações de um lado para outro é o que mantém tudo funcionando: transações, negociações, acordos. Por isso, é importante cuidar delas.


É interessante atentar para a complexidade do termo nesse contexto. Informação pode significar dados pessoais de funcionários da empresa, dados de negócios, dados pessoais de clientes, assim como planos e estratégias confidenciais. É basicamente o que contém um valor associado e não deve ser exposto a pessoas mal-intencionadas, pois pode ser explorado com fins criminosos.


A proteção passa pela gestão dos riscos, com a análise do que pode acontecer para evitar exposição, compreende análise dos acessos, boas práticas e regras, planos de contingência, recuperação de desastres, mapeamento dos dados, controle das vulnerabilidades etc.


Em termos gerais, a proteção de dados é alinhar a tecnologia aos propósitos da empresa, de modo que a TI coopere diariamente com as operações e nunca deixe de apresentar o devido suporte.


Por que é importante blindar as informações?

Considerando que todos os sistemas internos utilizam dados pessoais e informações de negócios, é possível destacar uma consequência da falta de segurança: a parada de processos internos.


Em contrapartida, a segurança se torna fundamental para assegurar a continuidade saudável da empresa, de modo que mantenha a lucratividade e continue crescendo como negócio.


Há também uma redução de imprevistos e de surpresas negativas nas finanças. Com um plano de proteção estruturado, a organização consegue eliminar desperdícios de recursos internamente, uma vez que é capaz de evitar gargalos de produtividade. Além disso, a organização ganha uma visão proativa, que permite minimizar o impacto de qualquer investida criminosa desde antes.


A gestão não precisará investir muito em recuperação das operações nem precisará arcar com multas e indenizações.


No mesmo sentido, a empresa ainda evita problemas com órgãos de fiscalização e leis da área de segurança — como a Lei Geral de Proteção de Dados, que visa suscitar transparência nas relações comerciais e proteger a privacidade dos clientes.


Dessa maneira, a companhia mantém seus recursos para investir nas áreas que precisam de uma devida atenção. Isso também conta como suporte à sustentabilidade do negócio no mercado e sua expansão — a aspiração natural de pequenos negócios.


A segurança também é crucial para manter uma boa relação com os clientes. Empresas que gerenciam bem os dados de seus consumidores conquistam a confiança deles, já que demonstram que se importam com as pessoas e que são devidamente responsáveis. Isso determina um diferencial competitivo que destaca a organização no mercado e oferece maior valor ao público.


Agilidade e eficiência nos processos são outras vantagens. Quando um plano de proteção está bem definido, as operações não ficam comprometidas, assim como o trabalho dos colaboradores não é interrompido. Assim, a produtividade atinge níveis maiores, com maior consistência e qualidade.


Isso significa que a proteção contribui inclusive para a estabilidade dos processos diários. Essa estabilidade é determinante para que a empresa aproveite as oportunidades de lucro, consiga vender mais para seus clientes e oferecer uma melhor experiência para eles. O acesso a dados estará em dia, sem problemas, o que garante a normalidade das operações.


Quais os pilares da segurança da informação?

Os chamados três pilares da segurança da informação são subconceitos que ajudam a compreender a ideia de proteção que estamos definindo neste artigo. São eles: confidencialidade, integridade e disponibilidade.


A confidencialidade é o controle de acesso. É a garantia de que somente pessoas autorizadas poderão visualizar os dados importantes. Dados de negócios são controlados apenas pela gestão ou dados pessoais são manipulados apenas por quem os utiliza efetivamente. Isso implica, claro, um controle de acesso que saiba muito bem quem realiza login e tem visibilidade sobre os sistemas.


O segundo aspecto é a integridade. Diz respeito à qualidade e à consistência das informações para uso diário, ou seja, o estado em que não estão corrompidas e danificadas. Esse fator inclui o cuidado para garantir que as informações estejam legíveis e compreensíveis.


Por fim, temos a disponibilidade. Como o termo sugere, é a condição de acessibilidade a uma informação. Ou seja, é a garantia de que os dados estarão acessíveis sempre que houver necessidade para os processos diários. Combater os ataques é uma estratégia para isso, já que criminosos tendem a roubar dados e permitir que as empresas não os acessem mais.


Como garantir a segurança dos dados?

Veja as ações que permitem garantir a segurança em uma companhia, independentemente do seu porte.


Definir políticas de segurança

Inicialmente, é fundamental destacar a importância de ter uma política abrangente de segurança. Esse plano deve conter as informações mais relevantes acerca da proteção, de modo a guiar a empresa em suas ações.


Nesse sentido, é ideal estruturar uma política de controle de senhas, de forma a manter um padrão forte nesses códigos de acesso; uma rotina de backups para garantir as cópias dos dados; uma estratégia para recuperação de desastres, com responsabilidades para os membros; controle de acesso aos sistemas a fim de reforçar a confidencialidade e ressaltar a necessidade de autorização; uso de hotspot de modo a oferecer um bom plano de conexão aos clientes, etc.


Também devem constar nessa política as regras e boas práticas de segurança na internet que os usuários precisam seguir diariamente para proteger os dados da organização. O objetivo é estabelecer um guia a fim de organizar as atividades e os esforços de todos, com maior clareza e visibilidade. Outro ponto interessante para adicionar são as estratégias para assegurar a qualidade e a proteção da internet local.


Realizar mapeamento de dados

Vale mencionar também o mapeamento de dados. Esse gerenciamento visa levantar uma visão geral da forma como a empresa utiliza as informações internamente, garantindo respostas para as principais perguntas relacionadas.


Então, é preciso deixar claro quem utiliza os dados, para que finalidade e qual o ciclo de vida de cada informação. Assim, a organização evita os riscos associados com a gestão desses dados.


É necessário destacar que o mapeamento é instrumental para o compliance com a LGPD. A partir do mapeamento, as empresas conseguirão controlar o fluxo de informações e o propósito de uso para proteger a privacidade e assegurar os direitos dos clientes.


Usar soluções de software

Outra recomendação é o uso de soluções computacionais específicas para auxiliar no controle da proteção de dados. Sistemas como antivírus e firewall são ótimas opções, pois oferecem monitoramento constante e varreduras inteligentes para detectar possíveis vírus e ameaças. Assim, é possível contar com o apoio da automação para otimizar a segurança e evitar erros nessa gestão.


Treinar os colaboradores

Também é válido ressaltar a necessidade de um bom treinamento dos funcionários. Esse passo é essencial para garantir que a proteção ocorra como um esforço em conjunto, de equipe, e não somente como uma aspiração da liderança. Com colaboradores bem capacitados, é possível seguir as boas práticas e combater as falhas humanas que mais conduzem a vulnerabilidades e brechas.


Por isso, a conscientização de todos é crucial para eliminar os riscos e tornar a organização mais segura e consistente.


Atualizar os sistemas

Por fim, não podemos deixar de mencionar a atualização dos sistemas internos. Ao atualizar softwares e hardwares, as empresas agem para reduzir vulnerabilidades de versões antigas e obsoletas. Essas brechas são exploradas por criminosos em suas ações.


Com as novas versões, os fornecedores oferecem importantes correções para os erros identificados, o que é decisivo para eliminar as possibilidades de mal-intencionados.


Quais as consequências de não se preocupar?

Se a empresa não se preocupar com a segurança, poderá se tornar vulnerável e exposta a diversos crimes virtuais e desastres físicos.


Um dos primeiros pontos negativos é justamente a ocorrência desses ataques, que desestabilizam as operações internas, prejudicam a experiência dos clientes, colocam em risco dados confidenciais e exigem custos. Caso a companhia não gerencie a proteção, poderá aumentar as chances de sofrer com essas investidas, sem poder se preparar para defesa.


Muitos crimes de diferentes naturezas podem ocorrer para prejudicar uma companhia. Pode acontecer caso de malwares ou vírus prejudicarem o desempenho e abrirem brecha para controle dos hackers; existe ainda a possibilidade de roubo de dados, em que a empresa não consegue mais acessar informações importantes; e sequestro, em que um resgate é solicitado para desbloquear dados, ataque conhecido como ransomware.


Contudo, há abordagens mais robustas. Um ataque DDoS, por exemplo, é responsável por afetar a estabilidade do site, fazendo com que fique lento e inacessível. Os hackers empregam um conjunto de ataques coordenados para congestionar o sistema e exceder o limite de acesso do servidor.


Outro tipo, muito comum, é o phishing. Consiste em uma forma fácil de obter dados pessoais, como senhas bancárias, a partir da clonagem de páginas. Isso ocorre por meio de links maliciosos e e-mails falsos, explorando a falta de cuidado de colaboradores despreparados.


O roubo de dados pode se dar com um ataque à rede de conexão também. Com estratégias de interceptação, os criminosos conseguem acesso às informações pessoais que transitam na rede.


Os crimes geralmente vêm associados a multas e indenizações, o que decorre da exposição de dados de pessoas e ferimento de seus direitos. Em alguns casos, as empresas dificilmente conseguem se recuperar dessas situações e podem até fechar as portas. Essas indenizações são fortes, caras e incidem de uma só vez, gerando urgência para que sejam compensadas.


Outra consequência é o vazamento de dados confidenciais da organização, que podem ser, inclusive, informações estratégicas de negócio. Toda organização gosta de manter sigilo sobre suas escolhas e seu planejamento, porque, se isso cair nas mãos de concorrentes, podem colocar em prática e se destacar competitivamente.


Uma empresa que não se protege internamente desenvolve uma má reputação no mercado, uma imagem de despreparo e descuido. Essas companhias ficam conhecidas por isso, o que prejudica relações com parceiros, aquisição de novos compradores e confiança no mercado.


Como escolher a melhor solução?

Para reforçar a segurança de forma ampla e precisa, o recomendado é contar com uma solução especializada, uma parceria com empresas do ramo. É possível, por exemplo, contratar companhias de hospedagem e de serviços de conexão com a internet que ajudem a otimizar a proteção com recursos especiais.


Afinal, a rede pode ser alvo de interceptação de criminosos para roubar dados. Um cuidado nessa área é necessário. A conscientização e o treinamento nessas questões, como entender bem a diferença entre modem e roteador, também contribuem.


A Ávato pode auxiliar com um plano de internet adequado para as necessidades do seu negócio, a partir do estudo do que você precisa. Com uma conexão estável e segura, você conseguirá trabalhar a questão da segurança da informação de sua empresa.


A segurança da informação é uma questão de extrema importância para empresas de qualquer setor. Todas as que utilizam computadores e gerenciam dados importantes devem entender que a proteção é obrigatória.


É necessário atentar para as boas práticas desse tema, de modo a evitar as consequências, como aumento de custos, instabilidade e má reputação. Uma parceria com uma companhia que ofereça uma boa conexão é também importante nesse quesito.



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