Você com certeza já ouviu falar dos algoritmos, não é mesmo? As pessoas costumam dizer que é preciso entendê-los para melhorar o engajamento nas redes sociais, principalmente quando se trata do Instagram. Esse pensamento não está errado, mas os algoritmos vão muito além disso.
A palavra algoritmo teve origem do nome do persa Muḥammad ibn Musa al-Khwarizmi e surgiu na idade média. Muḥammad foi um matemático, geógrafo, astrólogo e escritor, responsável por introduzir os números árabes no ocidente.
Quando os computadores surgiram as tarefas eram realizadas de forma manual e precisavam de pessoas para programá-las a todo momento, o que acabava tomando muito tempo. Com o passar dos anos e com o avanço da tecnologia, os algoritmos começaram a ser programados para realizar diversas atividades de forma rápida, assertiva e quase imperceptível.
Eles estão em tudo e influenciam nossas escolhas sem que a gente tenha noção disso. Um exemplo simples pode ser observado no momento que estamos fazendo compras online. Digamos que você está buscando um tênis e se interessa por um modelo específico. A partir do momento que você realiza a ação para visualizar o produto, o programa entende a sua preferência e começa a segmentar outras opções e mandá-las como sugestões.
Isso também acontece no Youtube e em plataformas de streaming como a Netflix, a Amazon Prime Video e o Paramount+, por exemplo. Quando você assiste vídeos ou filmes de um determinado nicho, os algoritmos aprendem o que mais te agrada e começam a te recomendar outros títulos parecidos.
Para se ter uma ideia, eles são capazes de influenciar quem as pessoas vão ou não conhecer em aplicativos de relacionamentos e podem interferir até mesmo em decisões políticas. Mas é importante reforçar que independente do tipo e da finalidade do algoritmo, todos são programados por pessoas, precisam se adequar a realidade e necessitam ser revistos periodicamente pelas empresas. Isso evita que eles reforcem estereótipos e preconceitos da sociedade.
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